A possibilidade de obter margem de lucro mais alta e impostos reduzidos fazem do e-commerce internacional uma saída atraente para negócios de brasileiros. As chamadas vendas cross-border, ou seja, por meio de sites internacionais, são um grande filão, dada a alta procura a essas páginas por parte dos consumidores.
Uma pesquisa da Fierce Retail mostrou, por exemplo, que 67% dos entrevistados nos Estados Unidos fizeram compras online pelo menos uma vez por mês, e 30% fizeram pedidos em sites estrangeiros, com uma frequência um pouco menor. Os EUA são um mercado bem mais robusto que o Brasil.
Em geral, internautas fazem a compra porque o produto escolhido tem pouca oferta em seu pais de origem, segundo outra pesquisa, da FedEx e Forrester Consulting.
Aqui no Brasil os consumidores também recorrem ao cross-border. Haja vista o sucesso de sites como AliExpress, Shopee e Shein.
Veja como abrir seu negócio no cross-border
Empresários brasileiros têm dois caminhos para vender seus produtos no cross-border. Um deles é fazer todo o processo sozinho, até o produto chegar nas mãos do comprador. Para essas operações, há isenção de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) e não é cobrado o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nem o PIS/Pasep Cofins sobre o faturamento das exportações.
Para operar com comércio exterior é preciso ter registo de exportador na Receita Federal ou em uma Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O envio de produtos para o exterior também exige que a pessoa jurídica faça parte do Siscomex, Sistema Integrado de Comércio Exterior.
A outra opção é se vincular a um consórcio de exportação e ter seus produtos comprados por uma empresa brasileira que vai cuidar de todo o processo de venda. É possível, ainda, se associar aos marketplaces internacionais.
Calçados, vestuário e acessórios são campeões de vendas no e-commerce internacional
Seja qual for o caminho, o investimento no mercado externo requer o mesmo cuidado que se deve ter ao abrir um negócio no Brasil, ou seja: é preciso estudar o público-alvo, analisar a concorrência e ver se o seu produto de fato é atraente para aquele mercado ou não, tanto por sua natureza quanto pelo preço.
Em geral, os segmentos com mais vendas cross-border são vestuário, calçados e acessórios; produtos de beleza e saúde; computadores e componentes; relógios e joias.
Importante também levar em consideração a forma como o produto e se ele irá resistir à viagem, seja pelas temperaturas de transporte e no país de destino, pela forma como será acondicionado ou outros fatores. Exportar chocolates ou bebidas, por exemplo, irá exigir cuidados especiais.
Atenção para a legislação e os tributos cobrados em cada país
Tão importante quanto saber o que é necessário para que o produto chegue em perfeitas condições é encontrar parceiros que garantam a entrega no prazo, sem avarias e conforme a legislação local. Aliás, é preciso estar sintonizado com todas as demandas legais e tributárias de cada pais e estar amparado em caso de litígio no exterior.
Caso a opção seja atuar de forma independente é preciso criar uma solução de e-commerce que permita essas transações. É preciso ter um domínio (URL) no país em que vai atuar, informações no idioma local e sistema de pagamentos adequado ao local.
Marketing do cross-border deve levar em consideração a cultura local
É preciso também pensar na linguagem usada e no tipo de marketing que funciona para aquele público, de acordo com sua cultura. É fundamental ter parceiros de transporte responsáveis. Há empresas privadas capazes de atender à demanda e há também os Correios.
Apesar de complexas, as vendas em cross-border tendem a ser bem lucrativas, em especial com o dólar em alta e já levando em consideração o poder aquisitivo maior de países mais desenvolvidos.
Faça o estoque de seu e-commerce em pontos estratégicos
Enquanto organiza sua estratégia para o cross-border, você pode resolver sem burocracia onde vai deixar seus produtos estocados até que sejam remetidos ao consumidor.
A SS Self Storage oferece opções econômicas que atendem perfeitamente a quem faz comércio exterior via cross-border. A começar pelo fato de suas unidades, a maior parte em grandes capitais brasileiras, estarem próximas de rodovias, portos e aeroportos, o que garante mais econômica e agilidade nas operações.
Na SS Self Storage, você escolhe o tamanho do espaço para seu estoque
Fechar a locação de um box é muito simples. Os contratos são mensais e não é exigido nenhum período de fidelidade. É você quem escolhe o tamanho do box, e pode pedir para migrar para um espaço maior ou menor a qualquer tempo, ideal para acompanhar a sazonalidade dos negócios. E mais econômico, pois deixa de pagar por espaço ocioso.
Além do mais, você fica livre de despesas como IPTU, contas de água luz e até vigilância, pois todas as unidades da SS Self Storage têm segurança reforçada com câmeras que funcionam 24 horas por dia.
Boxes da SS Self Storage são privativos e de acesso exclusivo do cliente
Os boxes são privativos e só você ou quem você autorizar poderá ingressar no espaço, que fica fechado com chave, cadeado ou senha que os funcionários desconhecem.
A SS Self Storage oferece todo o conforto para a carga e descarga de volumes em seus prédios, colocando carrinhos de transporte interno à sua disposição. As unidades também são pensadas para tornar esse processo mais rápido e eficiente e dispõem de estacionamento próprio.
Além disso, você pode contar com áreas de coworking com wi-fi gratuita, que facilitam a comunicação da sua equipe.
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